55

55

5 não é um número especial. Sequer é número primo. Na verdade, trata-se de apenas mais um número, entre tantos outros. Eu o escolhi para dar um título ao texto por um motivo simples: em poucas semanas completarei 55 anos.

A partir daí, você talvez se pergunte “e daí, Sidnei?”. Tantas pessoas chegam aos 55 e a vida continua… Sim, você estaria certo em seu modo de pensar. Ainda assim, esse “55” guarda seus motivos.

Os 50

Quando completei 50, não vivia um bom momento. Sem entrar em detalhes, foi uma fase pouco propícia a comemorações. Ao contrário, era melhor ficar recolhido e seguir adiante, sem alarde e com uma só ideia em mente: atravessar a tormenta.

Na sequência, veio a pandemia e tudo aquilo que todos vivemos e tivemos que lidar. Não é necessário ficar relembrando a dificuldade daqueles meses, certo? Foi logo após ter superado aquela fase pessoal difícil e a pandemia (uma em sequência da outra!!), que decidi retornar a Santos e iniciar uma nova fase de vida.

E os 55

Embora já tenham se passado dois anos, o “55” é a primeira data “redonda” que poderei comemorar nessa atual fase de vida. Não sou de grandes comemorações, prefiro curtir do meu jeito discreto. A comemoração, nesse caso, é mais interna do que externa.

E aqui chegamos ao ponto central do texto: a questão da comemoração dos tais 55. Lamento informar, mas não haverá festança, ok? Sempre é bom deixar claro para não criar expectativas equivocadas 🙂

Celebração interna

Haverá, na verdade, uma importante celebração interna, pessoal e intransferível, com muitos significados e proposições de crescimento. Aliás, o tempo do verbo haver está errado, posto que a celebração interna já começou. Portanto, devo conjugá-lo no presente – “há”.

Há um sentimento de gratidão por essa nova fase de vida, com mais leveza, mais pessoas queridas ao redor, um estilo de vida mais ativo e saudável. Há, ainda, um jeito diferente de lidar com o trabalho na medida em que sua presença cotidiana não invalida outros espaços da vida.

Um novo horizonte de atuação e crescimento surge com muitos desafios instigantes e possibilidades inéditas, assim como há um posicionamento pautado por serenidade e firmeza de propósitos que somente a chegada da maturidade poderia providenciar.

Celebração na prática

Tantos aspectos importantes juntos merecem celebração! Não celebrar seria quase uma falta de consideração e gratidão com os mesmos. Significaria desmerecer tantas coisas boas acontecendo ao mesmo tempo, em curto espaço de tempo.

Na prática, a celebração interna dos 55 inclui uma lista não definitiva de elementos, ou seja, ainda posso lembrar de outros nos próximos dias… De qualquer maneira, vamos aos que quero citar de imediato nesse texto:

Seguir aprendendo com o mar

1) seguir aprendendo com o mar, nosso vizinho de força descomunal e paciência considerável. Isso só é possível pelas remadas de canoa havaiana, as quais propiciam uma eterna aprendizagem diante de marés, ondas, ventos, etc. O mar é generoso ao ensinar, embora coloque cada um de nós em seu devido lugar, isto é, meros mortais sem poder algum diante de sua potência. Humildade, paciência, capacidade de observar antes de agir, resiliência e coragem são algumas das ricas lições que o convívio com o mar gera e reforça cotidianamente.

Curtir pequenos (e valiosíssimos) momentos

2) esse aspecto venho cultivando desde a pandemia, e pude aprimorar nos últimos dois anos. Refiro-me a coisas “pequenas” do dia a dia que poderiam passar despercebidas, mas que fazem enorme diferença ao final das contas, como um café, um por do Sol na linha do horizonte sobre o mar, o encontro inesperado com uma pessoa querida, etc. São tantos exemplos possíveis e cada qual mais impactante que os outros…

Aprender, aprender, aprender

3) sim, eu repeti o verbo aprender 3 vezes seguidas! Afinal, é algo que adoro: aprender! Aprender coisas novas, novas habilidades, novos ensinamentos, algo novo (ou nem tanto) a meu próprio respeito, novos destinos, novas músicas, etc, etc. De forma mais objetiva, 3 aprendizagens no curto prazo são falar em francês, velejar e cozinhar! Poderia colocar mais itens na lista, como aprender a surfar, mas tudo a seu tempo…

Para encerrar, um convite. Se quiser fazer parte dessas aprendizagens, como meu mentor ou como um companheiro(a) aprendiz, saiba que sua presença será muito bem-vinda. Sigamos aprendendo (e convivendo) juntos!

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